Ozônio total (O3) na atmosfera medido em 11 de janeiro de 2007 pelo GOME-2. A imagem ilustra a variabilidadena camada de ozônio, mais concentrada nas latitudes medias ao norte e menos concentrada em regiões (sub-)tropicais. (Crédito: EUMETSAT - DLR)
Isso marca o início do comprometimento europeu de monitorar a recuperação da camada de ozônio e de dar suporte ao monitormento previsão da qualidade do ar para cidadão europeus e do mundo.
O produto tem sido desenvolvido pela Agência Aeroespacial Alemã (DLR) em cooperação com o “Satellite Application Facility on Ozone and Atmospheric Chemistry Monitoring” (O3M SAF) do EUMETSAT, o qual é coordenado pelo Instituto Meteorológico Finlandês (FMI). O O3M SAF gera, valida, arquiva e distribui dados sobre ozônio atmosférico, gases traços, aerossóis e radiação ultravioleta na superfície do planeta usando medidas do MetOp-A.
GOME-2, um espectrômetro de varredura, toma o lugar do bem sucedido GOME que voava no Satélite de Recursos da Terra (ERS-2) da Agência Espacial Européia (ESA) lançado em abril de 1995, e fornece uma cobertura diária quase global. O instrumento mede perfís do ozônio atmosférico e a distribuição de outros gases traços na atmosfera que estão relacionados com a diminuição do ozônio na estratosfera e com fontes de poluição naturais e antropogênicas.
A quantidade de radiação UV na superfície é derivada também das medidas do GOME-2. A camada de ozônio a uma altitude 20-30 quilômetros protege a Terra dos danos da radiação UV, a qual é atualmente mais pronunciada nos pólos do planeta. O aumento da radiação UV na superfície do planeta pode causar sérios danos à saúde humana, agricultura, florestas e ecossistemas aquáticos. Altos níveis de poluição como de dióxido de nitrogênio originado na queima de combustíveis fósseis podem afetar a saúde respiratória e contribuir com a deposição ácida que degrada solos e vegetações.
Fonte: Adaptado de uma nota da ESA (European Space Agency)
Nenhum comentário:
Postar um comentário